segunda-feira, 29 de outubro de 2007

CRÍTICA FEMINISTA E CIÊNCIA NA HISTORIOGRAFIA

Penso que podemos tomar este texto como uma ampla hipótese de trabalho e que pode estabelecer uma moldura para o entendimento e a discussão dos textos de duas feministas que atuam no âmbito dos estudos de ciência — Sandra Harding e Donna Haraway

CLIQUE AQUI : texto de lígia kumassa


O sociólogo Stephan Fuchs agrupou em itens sumários o que seriam os principais e mais freqüentes significados atribuídos ao termo objetividade, nos estudos de ciência:

· A capacidade de uma pessoa de estabelecer um julgamento imparcial e desinteressado.
· Uma qualidade dos métodos e normas de investigação que disciplinam o impacto de forças arbitrárias e acidentais sobre o conhecimento.
· Medidas são objetivas quando elas coincidem fortemente umas com as outras e através de repetidas medições, tomadas independentemente por vários observadores.
· Como uma propriedade do conhecimento, a objetividade se refere a proposições que capturem uma realidade independente e externa.
· A objetividade também pode ser atribuída a instituições culturais e sociais, que de alguma maneira são mais sólidas e duradouras do que as crenças pessoais.
· Desde a Revolução Científica, tornou-se a ausência de forças e circunstâncias individuais, idiossincráticas, acidentais e contingentes.
· Os filósofos geralmente concordam que a objetividade é a marca distintiva do conhecimento científico.
· Objetividade como um modo de conduta, de controlar emoções, vieses, e interesses.

[FUCHS, Stephan. 1997. A Sociological Theory of Objectivity. Science Studies 11(1) : 4 –26.]

Nenhum comentário: