Nas minhas primeiras andanças pelo mundo, o que mais me impressionou foram
rostos negros em cartazes luminosos em Nova York e em veículos de propaganda
espalhados por aquele país, bem como ver famílias negras em seus próprios
carros, alguns de último tipo. Nas lojas e butiques, vi pretos trabalhando e
até encontrei um amigo de BH, o negro Josias, gerenciando um supermercado.
Havia muitos pretos nas universidades e em cargos de chefia. Entrei num
banco e vi neguinho na cadeira do gerente e nos caixas, o que nunca havia
visto nos bancos onde tinha contas. Vi gente como eu nos três poderes e
quase não acreditei ao saber que o prefeito da capital, Washington, era um
negão. Enquanto por aqui ainda há empresas que não admitem negros.
De volta ao Brasil, procurei me informar sobre Malcon X, Luther King e então
entendi a fala do Abdias do Nascimento e outros líderes dos diversos
segmentos do nosso Movimento Negro.
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Um comentário:
Esqueceu de mencionar Condi Rice, Secretary of State, o cargo mais importante depois do presidente, ela sucedeu Collin Powell, tambem negro. Ambos nomeados por Bush. Sem falar no Clarence Thomas, desembargador da suprema corte de justica,nomeado por Bush pai. A omissao foi inocente coincidencia, ou o Abdias deu voto contra porque todos os citados sao conservadores e brilhantes.
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