terça-feira, 13 de novembro de 2007

Chico Amaral sobe ao palco do Museu de Artes e Ofícios - HOJE

Belo Horizonte - Um dos mais versáteis artistas da música mineira, Chico Amaral, participa do próximo Ofício da Música, que acontece no dia 13 de novembro no Museu de Artes e Ofícios, com entrada franca. Com curadoria de Poti Castro, esta é a oitava edição do projeto, que é uma iniciativa do Instituto Cultural Flávio Gutierrez.
 
Para aqueles que estão acostumados a vê-lo sempre como o "quinto Skank", vale a pena conhecer outras facetas do artista. Músico completo, Chico toca saxofone, flauta, piano e guitarra, e é também compositor e letrista.
 
Chico (saxofone) sobe ao palco acompanhado de Magno Alexandre (guitarra), André Queiroz (bateria) e Enéias Xavier (baixo), para apresentar o show Singular, que dá nome ao seu último CD, lançado em agosto deste ano.
 
No repertório, canções de sua autoria, como Singular, Sambage à trois, Balancim, Sobe o verão, Maio, Duas Marias, entre outras. E ainda: Meu Canário Vizinho Azul, de Toninho Horta, e From the Lonely Afternoons , de Milton Nascimento.
 
"O show vai ser bem descontraído. Vai ser uma mistura de músicas do Singular com algumas coisas bem mineiras, o chamado 'jasmineiro', uma expressão criada por Túlio Mourão. Todas as músicas serão instrumentais", diz Chico.
 
Panorâmica
Chico Amaral começou sua carreira em 1979, no conjunto de choro Naquele Tempo, quando tocou com Altamiro Carrilho e Cartola. Além do Skank, participou do trabalho de vários artistas, em shows ou discos, como Marcus Viana, Lulu Santos e Jorge Benjor. Como compositor, foi gravado por diversos nomes da MPB, entre eles Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Milton Nascimento, Ney Matogrosso e Cidade Negra.
 
Também compôs com diversos artistas além de Samuel Rosa. Entre seus parceiros estão Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Ed Motta, Totonho Villeroy, Affonsinho, Flávio Henrique, Leo Minax e Juarez Moreira. Uma de suas parcerias com Milton Nascimento, Pietá, foi indicada para concorrer como melhor canção no Grammy Latino de 2003. Com a canção Vou Deixar, feita em parceria com Samuel Rosa, ganhou também o prêmio Multishow para a melhor canção de 2004.
 
Em 2005, compôs a trilha e o CD Identidades para o Grupo Corpo e produziu o CD Naquele verbo agora do artista Vander Lee, que concorreu à indicação de melhor do ano pelo Prêmio Tim de Música. Em 2006, compôs ainda, com o Skank, Carrossel, o último CD da banda.
 
No cinema, sua parceria com Leo Minax na música Tempo de Samba entrou para a trilha do filme Pudor, uma produção espanhola de Tristán Ulloa e David Ulloa, com a letra original em português. No CD Singular, esta música foi regravada com versão em espanhol.
Como saxofonista, Chico ganhou o prêmio de melhor instrumentista do concurso BDMG para compositores de música instrumental, na edição de 2007. No festival Tudo é Jazz deste ano, realizado em Outro Preto, participou como integrante e solista da Big Band de Maria Schneider.

Ofício da Música com Chico Amaral
Local: Museu de Artes e Ofícios – Praça da Estação - Belo Horizonte
Data: 13 de novembro
Horário: 19h30
Entrada franca (até 200 pessoas)


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