Pluralismo no conhecimento e no direito, e a integração da universidade em um processo de globalização contra-hegemônica se mantêm como tema de destaque na pauta de discussões promovidas na Universidade Federal de Minas Gerais no decorrer dessa semana. Nesta quinta-feira, dia 20, a UFMG recebe o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos.
Um dos pensadores mais respeitados da atualidade, Boaventura visita pela terceira vez a UFMG e fala em conferência, às 9h30, no Auditório da Reitoria. O tema é “Para além do pensamento abissal: das linhas globais à ecologia dos saberes”.
Boaventura é conhecido por sua crítica à globalização como extensão do que define como projeto europeu e norte-americano. Esse projeto, que ele classifica de redutor, quer impor a ciência como único pensamento aceitável e restringir o direito às normas tradicionais. “Boaventura defende que o conhecimento e o direito são muito mais plurais, e que é preciso incorporar o senso comum e a experiência popular, incluindo nesse processo os povos e culturas marginalizadas”, explica o professor Leonardo Avritzer, do departamento de Ciência Política e coordenador do projeto Democracia Participativa.
Professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, em Portugal, Boaventura de Sousa Santos é diretor do Centro de Estudos Sociais e Centro de Documentação 25 de Abril daquela universidade. Sua tese de doutorado, sobre pluralismo jurídico, teve origem na pesquisa realizada em temporada de seis meses na Favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. Boaventura tem trabalhos publicados sobre globalização, sociologia do direito, epistemologia, democracia e direitos humanos, com edições em seis idiomas.
A agenda de Boaventura prevê três dias em Belo Horizonte, dois dos quais na UFMG. Além da conferência do dia 20, ele vai discutir a criação de uma sede latino-americana, provavelmente em Belo Horizonte, do Centro de Estudos Sociais, que ele dirige em Coimbra. E reunir-se com grupos de pesquisa da Universidade sobre temas como ações afirmativas e multiculturalismo. O terceiro dia será dedicado a atividades relacionadas a projetos sociais da Prefeitura.
Um dos pensadores mais respeitados da atualidade, Boaventura visita pela terceira vez a UFMG e fala em conferência, às 9h30, no Auditório da Reitoria. O tema é “Para além do pensamento abissal: das linhas globais à ecologia dos saberes”.
Boaventura é conhecido por sua crítica à globalização como extensão do que define como projeto europeu e norte-americano. Esse projeto, que ele classifica de redutor, quer impor a ciência como único pensamento aceitável e restringir o direito às normas tradicionais. “Boaventura defende que o conhecimento e o direito são muito mais plurais, e que é preciso incorporar o senso comum e a experiência popular, incluindo nesse processo os povos e culturas marginalizadas”, explica o professor Leonardo Avritzer, do departamento de Ciência Política e coordenador do projeto Democracia Participativa.
Professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, em Portugal, Boaventura de Sousa Santos é diretor do Centro de Estudos Sociais e Centro de Documentação 25 de Abril daquela universidade. Sua tese de doutorado, sobre pluralismo jurídico, teve origem na pesquisa realizada em temporada de seis meses na Favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. Boaventura tem trabalhos publicados sobre globalização, sociologia do direito, epistemologia, democracia e direitos humanos, com edições em seis idiomas.
A agenda de Boaventura prevê três dias em Belo Horizonte, dois dos quais na UFMG. Além da conferência do dia 20, ele vai discutir a criação de uma sede latino-americana, provavelmente em Belo Horizonte, do Centro de Estudos Sociais, que ele dirige em Coimbra. E reunir-se com grupos de pesquisa da Universidade sobre temas como ações afirmativas e multiculturalismo. O terceiro dia será dedicado a atividades relacionadas a projetos sociais da Prefeitura.
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