quinta-feira, 27 de setembro de 2007

CLARO E ENCANTADORAMENTE RACISTA

ABSURDO..

DEPOIS DAS TENTATIVAS DE EMBRANQUECIMENTO BIOLÓGICO, IDEOLÓGICO, CULTURAL DAS POPULAÇÕES COLO-NIZADAS, AS METRÓPOLES EUROPÉIAS CHEGARAM AONDE NÓS DIFICILMENTE IMAGINARÍAMOS EM NOSSOS MAIORES PESADELOS... CREME PARA CLAREAR A PELE, LITERALMENTE.
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Como seria a campanha no Brasil?
"VC CANSOU DE SER PRETO? PARDO? MULATO? MORENO? CAFÉCOMLEITE? ESCURIN? DE COR? NEGRO? ÍNDIO? AMARELO?.. SEUS PROBREMAS SE TERMINARAM-SE!... FAIR AND LOVELY (CLARO E ENCANTADOR)... E AINDA VEM COM MULTIVITAMINAS... SAIBA PORÉM, QUE VC NÃO ESCAPARÁ DOS CONSTRANGIMENTOS POR QUERER PASSAR POR BRANCO... PORQUE OS BRANCOS SABEM EXATAMENTE QUEM É UM BRANCO... PORQUE NO BRASIL O RACISMO NÃO É SÓ DE COR..." BOM, O SEU BOL$O TB SERÁ CLARO, CLARINHO, LIMPINHO..
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AHHHHHHH!!!!!! ONDE CHEGAMOS!!!!!!!! (então, vou tentar me recompor... depois disso eu escrevo melhor sobre esse bizarrrr assunto)
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PS: para assistir a vários vídeos, ou clique abaixo, ou clique no lado direito deste blog ( em "vídeos do momento") ou vá ao YOUTUBE e ponha no buscador " FAIR AND LOVELY" e aparecerá uma enxurrada de vídeos sinistros, racistas, cruéis, violentos, etcetc...
espero q essa onda não chegue ao brasil....

Fair and Lovely Skin Cream (in English)

BIZARRRRE

wwwmalvadoscombr - série OS APÓSTOLOS







































DEBATE SOBRE A LEGALIZÇÃO DO ABORTO


Olá Companheir@s,gostaríamos de convida-l@s para o debate sobre Aborto que será realizado no próximo dia 28 de setembro, sexta-feira, às 9:30 no Auditório Prof Bicalho, na FAFICH, UFMG.Haverá exibição de um filme do grupo Católicas pelo Direito de Decidir, seguido de uma roda de conversa. O evento é realizado pelo Núcleo de Psicologia Política, pela Articulação de Mulheres Brasileiras e pela Rede Nacional Feminista Direitos Sexuais e Reprodutivos.Em anexo o cartaz do evento.Por favor, divulguem! Endereço:Prédio da FAFICH (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas). Av. Antônio Carlos, 6627, Pampulha.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

ESPAÇO CULTURAL CPFL : "VIDEOTECA PÓS-MODERNA"

Então, para todas aquelas (pessoas) ficcionadas naqueles debates pós-contemporâneos que passam lá pelas 1h da manhã da segunda feira na Rede Minas... vai o endereço na net onde se pode achar os vídeos http://www.espacoculturalcpfl.com.br/videoteca_listar.aspx !!!

PARA ALÉM DO PENSAMENTO ABISSAL: DAS LINHAS GLOBAIS A UMA ECOLOGIA DE SABERES

BOAVENTURA de SOUSA SANTOS

Para Além do Pensamento Abissal:
das Linhas Globais a uma Ecologia de Saberes

O pensamento moderno ocidental é um pensamento abissal. Baseia-se em linhas radicais que dividem a realidade social em dois universos distintos: o universo "deste lado da linha" e o universo "do outro lado da linha". A divisão é tal que "o outro lado da linha" desaparece enquanto realidade, torna-se inexistente, e é mesmo produzido como inexistente. Tudo aquilo que é produzido como inexistente é excluído de forma radical porque permanece exterior ao universo que a própria concepção aceite de inclusão considera como sendo o Outro. Deste modo, a característica fundamental do pensamento abissal é a impossibilidade de uma co-presença dos dois lados da linha. O "outro" lado da linha abissal é um universo que se estende para além da legalidade e ilegalidade, para além da verdade e da falsidade (crenças ininteligíveis, idolatria, magia). Juntas, estas formas de negação radical produzem uma ausência radical, a ausência de humanidade, a sub-humanidade moderna. Assim, a exclusão torna-se simultaneamente radical e inexistente, uma vez que seres sub-humanos não são considerados sequer candidatos à inclusão social [1]. A humanidade moderna não se concebe sem uma sub-humanidade moderna [2]. A negação de uma parte da humanidade é sacrificial, na medida em que constitui a condição para a outra parte da humanidade se afirmar enquanto universal [3].

O meu argumento nesta comunicação é que esta realidade é tão verdadeira hoje como o era no período colonial. O pensamento moderno ocidental continua a operar mediante linhas abissais que dividem o mundo humano do sub-humano, de tal forma que princípios de humanidade não são postos em causa por práticas desumanas. As colônias representam um modelo de exclusão radical que permanece atualmente no pensamento e práticas modernas ocidentais tal como acontecia no ciclo colonial. Hoje, como então, a criação e ao mesmo tempo a negação do outro lado da linha fazem parte integrante de princípios e práticas hegemônicos. Hoje, como então, a impossibilidade de uma co-presença entre os dois lados da linha continua a ser absoluta. Hoje, como então, a civilidade legal e política deste lado da linha baseia-se na existência da mais absoluta incivilidade do outro lado da linha. Atualmente, Guantánamo representa uma das manifestações mais grotescas do pensamento legal abissal, da criação de um outro lado da linha enquanto um não-território em termos legais e políticos, um espaço impensável para o primado da lei, dos direitos humanos e da democracia. Porém, seria um erro considerá-lo uma exceção. Há muito Guantánamos, desde o Iraque à Palestina e a Darfur. Mais do que isso, existem milhões de Guantánamos nas discriminações sexuais e raciais quer na esfera pública, quer na privada, nas zonas selvagens das mega-cidades, nos guetos, nas sweatshops, nas prisões, nas novas formas de escravatura, no tráfico ilegal de órgãos humanos, no trabalho infantil, e na prostituição.
O primeiro ponto do meu argumento é que a tensão entre regulação e emancipação continua a coexistir com a tensão entre apropriação e violência, ao ponto de a universalidade da primeira tensão não ser questionada pela existência da segunda. Em segundo lugar, argumento que as linhas abissais continuam a estruturar o conhecimento e a legalidade modernos. Por fim, o meu terceiro ponto é de que estas duas linhas abissais são partes constitutivas das próprias relações e interacções políticas e culturais de origem ocidental no sistema mundial moderno.
Resumindo, a cartografia metafórica das linhas globais sobreviveu à cartografia literal das linhas de amizade que separavam o Velho do Novo Mundo. A injustiça social global está, desta forma, intimamente ligada a uma injustiça cognitiva global. Por isso, a luta pela justiça social global tem de ser também uma luta pela justiça cognitiva global. Para conseguir ter sucesso, esta luta necessita de um novo pensamento: um pensamento pós-abissal.

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[1] Na verdade, a suposta exterioridade do outro lado da linha é consequência da sua dupla pertença ao pensamento abissal: enquanto fundador e ao mesmo tempo enquanto negação desse fundamento.
[2] Fanon denunciou esta negação de humanidade com uma lucidez inexcedível. O extremismo dessa negação constitui o fundamento que leva Fanon a defender a violência como uma dimensão intrínseca à revolta anti-colonial. O contraste entre o pensamento de Fanon e de Gandhi a este respeito, ainda que partilhando a mesma luta, deve ser objecto de uma reflexão cuidadosa, particularmente porque foram dois pensadores-activistas muito importantes do último século.
[3] Esta negação fundadora permite, por um lado, que tudo o que é possível se torne uma possibilidade de tudo, e por outro, que a criatividade celebratória do pensamento abissal trivialize tão facilmente o preço da sua própria destruição.

CONHEÇA: CONEXÕES UNIVASF - SÃO RAIMUNDO-PI

CANSAMOS?


Uma amiga nossa nos enviou hoje o cartaz ao lado com a seguite afirmação:
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"Independente do cartaz ser tendencioso e tal... Independente de partido... Tô afim de mostrar o meu descontentamento com a situação.. "
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O email era um convite para uma passeata que será promovida em BH por aqueles que lançaram o "CANSEI", em SP. Grupos de direitas, eles cobram ética e reivindicam punições a partidários que não são de seus partidos.

Uma outra amiga problematizou tal caso da seguinte maneira:
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"Entendo sua indignação e descontentamento, L. . Mas cuidado pra não virar "massa de monobra"! Isso tá me cheirando a mais uma mobilização dessa maldita classe média brasileira reacionária, a mesma que apoiou os governos autoritários não faz mto tempo.

E acho que as tendências que apontam o cartaz devem ser levadas em conta sim. Dá uma olhada na foto lá embaixo, em que uma mulher segura um outro cartaz dizendo:

"Lula e PT geram ódio e discórdia entre as classe sociais... não caia nessa armadilha!!!"

Será o que pensa essa senhora afinal de contas? Que devemos viver felizes, unidos e explorados? Que devemos continuar mantendo o conforto e os hábitos da classe média?

Engraçado também que apesar do envolvimento de vários partidos nos escândalos do mensalão e adjacências, apenas integrantes do PT aparecem nas fotos!

Não sou a favor do PT e nem desse lamaçal que é o governo Lula. Aliás, eu quero que todos os partidos políticos se explodam junto com essa tal de democracia representativa!

Mas bater um papo sobre o assunto: eu animo demais!

Grande abraço,"
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OPINE VOCÊ TB!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

PRÊMIO "DESGASTE PSÍQUICO AMBULANTE" 2007

GALERA!!!!

Temos mais um forte concorrente para o prêmio "DESGASTE PSÍQUICO AMBULANTE 2007"!

É uma cara amiga nossa, que grudou em nada mais nada menos que o pensador Boaventura S. Santos! e eu estava lá pra conferir o desgaaaaste psíquico no boaventura... foi épico!

VAMOS LAVAR A ROUPA SUJA...


domingo, 23 de setembro de 2007

PODER SONHAR POR UM MUNDO MELHOR

PODER SONHAR POR UM MUNDO MELHOR
Por Cássia Viana
Após o diálogo do sábado com prof. Boaventura de Sousa Santos
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Faz algum tempo que não acordo tão idealista como hoje, idealista a ponto de poder sonhar com um mundo melhor. A nossa conversa com Boaventura foi simplesmente linda e inspiradora. Todos nós reunidos em um ambiente de futuro bom, um ambiente de boa sorte. Todos embebidos em um mar de inquietações e luta por justiça que nos obriga a não parar, a não desistir.Me senti tão forte de novo com tanta força pra lutar, me senti tão abraçadame senti como uma revolucionária, dessas que pouco existem na história.Écomo se eu tivesse a certeza de que em um futuro próximo iríamos nos reunirnovamente para uma batalha.Uma batalha com um exército forte e muito bem armado.Armados com uma arma limpa, que é o ideal. O nosso grito seria um grito altoe belo como foi o da nossa amiga que quase nos matou de tanto chorar.Aquele sem dúvida foi um grito de guerra, um grito que nós vamos aprender aentoar, um grito que provavelmente nos fará chorar de novo, mas também nós fortalecerá de novo.O nosso amigo Boaventura sem dúvida carrega em seu nome muitas boas promessas, no entanto ele carrega muito mais no seu coração. Ele e todos nósali reunidos me fez sentir mais forte, mais bonita mais feliz. Vocês me dão sorte!Ali dentro daquela sala tinha muito mais pessoas do que a gente imagina. Eu senti que tinha nossos avôs, nossas bisavós, nosso passado de luta queespera justiça! Luta que não pode ser desperdiçada. O nosso encontro ontemsomente foi permito graças a muito sangue derramado.Levaremos a diante essa luta, e levaremos para o futuro bons frutos não seesquecendo das palavras do nosso amigo bem-aventurado: "enquanto os outrosseres humanos não forem plenamente humanos, eu não serei verdadeiramente humano". É muita responsabilidade galera!
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Cássia Viana, história, 23 de setembro, conexx minas

POR UMA ECOLOGIA DOS SABERES - BATE PAPO DO CONEXX COM BOAVENTURA S. SANTOS

POR UMA ECOLOGIA DOS SABERES

por Diogo Oliveira, conexx
da SOBÁ Livraria e Café, BH

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"enquanto os outros forem tratados como
não-plenamentes humanos, nós também não seremos
plenamentes humanos"


boaventura sousa santos

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Clima descontraído, conversa afiada e esperança renovada marcaram a passagem do prof. Boaventura S. Santos por Belo Horizonte. E nós, do conexx mineiro tivemos neste sábado último o prazer de desfrutar da companhia desse grande pensador de nossa época. A conversa se realizou na SOBÁ Livraria e Café, e contou com a participação dos bolsistas do Conexões Saberes mineiro, do Programa Ações Afirmativas, do Observatório da Juventude, do Núcleo de Psicologia Política, do Movimento Afirmando Direitos, do PROEF, e outros, além dos professores Rodrigo, Joana, Nilma Gomes, Claudia Mayorga, Cida Moura, e outros.

Iniciado bem além do horário previsto, o bate-papo iniciou com a apresentação dos professores e alunos presentes, bem como dos projetos e programas ali representados. Logo após, o prof. Sousa Santos se apresentou e contou um pouco sobre sua trajetória de vida. Algumas passagens de seu relato dizem de experiências únicas que possuem uma importância fundamental para entendermos seu debate e sua crítica. Uma delas é a importante fase de sua vida que disse ter vivido em Berlin em plena Guerra Fria, quando a cidade era dividida pelos dois blocos geopolíticos. Outra experiência é a vivência no Brasil, tanto no Rio de Janeiro (Jacarezinho) quanto em Recife.

Após esse primeiro diálogo, houve o momento das perguntas e respostas. Dentre as várias falas e perguntas, Boaventura apresentou seu pensamento:

devemos buscar formas de valorização dos saberes

  • a democratização dos saberes não são entre eles mesmos, mas entre os seus objetivos
  • nunca haverá uma transparência total entre saberes (ver condições da verdade)
  • o saber hegemônico é representado naquele que, por exemplo, só por ostentar títulos, acredita possuir um saber maior, melhor e superior ao outro
  • quais as perguntas fortes (perguntas geradoras) da comunidade? Devemos estar atentos para tal fato
  • enquanto os outros forem tratados como não-plenamentes humanos, nós também não seremos plenamentes humanos
  • é necessário, para superar o pensamento abissal, dar a devida importância à dimensão do mythos, não apenas ao logos. Mythos é força, é emoção e revolta. É emoção pelo trabalho de um mundo melhor.

No fim, convidamos Sousa Santos a nos acompanhar a um almoço ( pois o encontro aconteceu entre 11h00 às 15h00) urgente e rápido no Mercado Central. Ele foi conosco, e acabou por ficar até a noite no Maleta, o famoso lugar boêmio de BH.

MOMENTOS ÉPICOS:
  • Luciana Pinto interpelando o prof. Santos questões que o professor tratou em 5 "livros-bíblia"
  • Ver o Boaventura, ao entrar no Mercado Central, pegar o corredor à direita

COORDENADORA CORUJA E O ECÓLOGO DOS SABERES


ei galera,

o nosso encontro de ontem foi muito, muito legal e acho que nossasdiscussões de preparação valeram a pena...assim que boaventura chegou a luciana pinto já ficou atrás delefazendo muitas perguntas...rsrs.... na apresentação a bréscia quasemorreu de vergonha...o leo leu algumas perguntas que tinhamospreparado... diogo elaborou outras... também leo e tati fizeramapresentação do conexões.... tivemos poesia e música....a tati arrasoue nos emocionou muito com seu vozerão.... tiramos fotos... a amandaaté conseguiu vender 7 rifas pro "homi" e no final das contas todosarrastaram o boaventura para o mercado central... mas como tava muitocheio, ele acabou parando na cantina do lucas no maleta...muitas dúvidas continuam em nossas cabeças... mas parece que mais umaluzinha de esperança e vontade de estarmos juntos se acendeu em nós...

bem, galera, só queria dizer que foi um momento muito especial e vocêsarrasaram! vamo que vamo porque esse conexões já tá dando o que falar!

bjão da coordenadora coruja,
claudia


RAPPER MANO BROWN NO RODA VIVA

Roda Viva da TV Cultura entrevistará o rapper Mano Brown na 2ª feira 24/09/2007 [22h40-00H10] - Ao vivo
MANO BROWN – Rapper
Envie sua pergunta [http://www.tvcultura.com.br/rodaviva/comenteeparticipe.asp]
Mano Brown é o maior representante do rap no Brasil. Ele é líder dos Racionais MC’s, um dos grupos mais ouvidos nas periferias.
Formado em São Paulo, em 1988, o grupo já vendeu mais de um milhão de CDs e tem, além de Mano Brown; Ice Blue, Edy Rock e o DJ KL Jay.
O vocalista do Grupo Racionais MC’s diz que a consciência de raça do líder negro americano Malcom X o fez compreender coisas que estavam ao seu lado e que ele não entendia.
As suas músicas falam sobre a violência nas favelas, racismo, drogas, sexo e a realidade das periferias.
Polêmico, diz que o desemprego só tende a aumentar com tanta competição; que falta comida, mas não falta arma; e droga é um problema geral e não desestrutura apenas a periferia.
Mano Brown raramente faz shows fora da periferia e já declarou que o seu verdadeiro público está lá, que o colocou no topo e que precisa ouvir o que ele tem a dizer. Atualmente, com suas músicas, atinge também a classe média.
Entrevistadores: Maria Rita Kehl, psicanalista; Paulo Lins, escritor, professor de literatura e roteirista de cinema; Renato Lombardi, jornalista da TV Cultura; Ricardo Franca Cruz, editor-chefe da revista Rolling Stone Brasil; José Nêumanne, editorialista do Jornal da Tarde e comentarista da rádio Jovem Pan e do SBT; Paulo Lima, editor revista Trip.

Apresentação: Paulo Markun

sábado, 22 de setembro de 2007

BOAVENTURA NA FACULDADE DE DIREITO/UFMG - 21/09


Boaventura defendeu ontem o uso do direito como instrumento para a construção de uma outra sociedade democrática possível.
veja a reportagem na íntegra.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

BLOG CONEXÕES SABERES DE GOIÁS!

ENTÃO, VALE A PENA CONFERIR O BLOG DESSA GALERA!

http://conexoessaberesgoias.blogspot.com/


A NOTÍCIA DO MOMENTO LÁ É O II SEMINÁRIO LOCAL DO CONEXX DA UFG




II SEMINÁRIO LOCAL CS UFG

Acesso e permanência de estudantes de origem popular na UFGApós um ano de implantação do Programa Conexões de Saberes na UFG diálogos entre universidade e comunidades populares, em face do projeto que esta sendo implantado UFG INCLUI, o Conexões realizou seu II Seminário Local no dia 29 de agosto de 2007.Primeiramente, pela manhã foi realizada uma Mesa Redonda com o objetivo de discutir as propostas de acesso diferenciado na UFG.Contamos com a participação da UFMA-Profº Álvaro Pires, Maria Gorete do CABENAS e da UFG-Profº Juarez Maia da FACOMB.

Durante as falas, o Profº Álvaro Pires salientou sobre a implantação de cotas na UFMA e da resistência da classe média. Maria Gorete discutiu sobre como o negro é visto no meio acadêmico com relação à produção de conhecimento e sobre a forma como o projeto UFG INCLUI se configura, que é por meio de uma porcentagem mínima que compromete ainda mais a entrada de estudantes de escolas públicas negros (as) e indígenas.

O seminário retornou ás 14:00 h com a apresentação do Programa Escola Aberta. Uma representante da Secretaria Municipal de Educação expôs de forma detalhada o funcionamento do programa, que beneficiará alunos de escolas públicas e também a população local através de diversas oficinas de lazer, esporte, culinária, educação, cultura, etc.

Reportagem de Lilian Araújo

CONHEÇA: CONEXÕES DE SABERES UFES

Vc conheçe outros conexx? outros estados? outras vidas? outras experiências? Fica o convite!

(ao verem este vídeo, vcs tb tiveram a mesma idéia que eu?... então, vamos fazer tb um?!)

CONEXÃO DE PRIMEIRA

conexão de primeira é a pagina de amigos do maurício tizumba! lá vc encontra sites de muitos mineiros (e não) que possuem uma maior visibilidade cultural ( ou nem tanto)... além de empresas e amigos dele. vale a pena ir! tem muito contato bom mesmo!

http://www.tizumba.com/links.html

PARA SABER E VER: ÊZQUIS NA PRAÇA LIBERDADE GRÁTIS HOJE!

Então...


entre 17 e 22 de setembro, Belo Horizonte está sendo palco da dança, do teatro, da música e do cinema. O Usiminas Festival, promovido pela Usiminas, está levando para a Praça da Liberdade, Teatro da Cidade, Galpão Cine Horto, Espaço Cultural Ambiente, cinemas Usiminas Belas Artes e Paragem, entre outros mais de 20 apresentações gratuitas.




Um dos destaques da programação do festival é a estréia do espetáculo Ês Quiz, da Cia. SeráQuê?, de Beth Arenque e Rui Moreira, uma observação sobre as manifestações de fé nos festejos religiosos populares afro-mineiros, mais especificamente naqueles dedicados a Nossa Senhora do Rosário.
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EU FUI!

Com música ao vivo e um elenco performático, Êz Quiz foi apresentado pela primeira vez ontem, às 20h30, na Praça da Liberdade. Eu fui pra conferir e gostei muito! A ótima atuação de Sérgio Pererê e Julia Ribas foram um destaque a parte. A cantoria nos remetia às tradições religiosas do congado mineiro, e aos cultos do candomblé, tudo isso dentro de uma forma teatral que nos mostra um outro jeito de promover a conexão de saberes. Não há hierarquias de saberes e crenças, artes e religiões: há uma simbiose perfeita que nos toca profundamente, mesmo sem entendermos. Talvez é isso que constitua a famosa mineiridade? ou a brasilidade? Não sei, mas isso nos lança à uma intempestiva reflexão a respeito da nossa vida como sujeitos modernos. Pórém, era um jogo intenso entre a louvação ao mythos e a uma certa recusa do logos, e a possibilidade de co-vivências dessas duas dimensões. Resumindo, é imperdível!



diogo oliveira - da redação em bh

21-09



para saber mais

http://www.seraque.com.br/

www.juliaribas.com.br/

http://www.tambolele.com.br/

PARA SABER E VER: TAMBOLELÊ

Tambolelê na Casa da Cultura em Betim - MG

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

ESPAÇO "PARA ALÉM DA TEORIA/POESIA"


Tarde da noite, do outro lado do outro mundo pró-vável...


"A não produção de cousa alguma

o discenso no politicamente correto

a tristeza e a ira como sentimentos pós-síveis

a condição humana desmedidamente medida

na capacidade de tranformar beijo em poesia

beijo em outro beijo melhor, pior, igual, diferente


Os muros do saber como linhas missais

da missa e do míssel, visível ou invisível

O amor como sujeito da razão

a razão como objeto da não-razão

O desejo da fuga

o desejo pelo não-visível

e a concretude da vida como ilusão boba


O falso como verdade única


A princesa mentira nos convida ao matrimônio ( e ao patrimônio)

ela promete não nos fazer sofrer

a verdade traz dor, angustia, tristeza

e todos os outros sentimentos não-humanos!

Ela promente (ops) promete felicidade eterna, e paz


Queria ter os olhos maiores que o mundo

para olhar por trás do mundo

e ver os bastidores, os batedores, batedeiras...
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A vida continua a nos convidar para irmos para além das fronteiras, dos muros, das possibilidades, das montanhas, serras, cordilheiras...

REUNIÃO 19 SET 2007: PRÉ- BOAVENTURA


então, ontem rolou uma boa conversa a respeito da conversa que conversaremos com o Souza Santos no sábado. estavam presentes também os bolsistas do programa Ações Afirmativas residido na FAE/UFMG.

para quem não foi, é só correr atrás das "memórias" escrita ontem (clique aqui), ou enviar um email pra galeeera.

A TURMA DO CONEXXÕES 2007 E DO PROG. AÇÕES AFIRMATIVAS-UFMG 19/09/007


quarta-feira, 19 de setembro de 2007

ACAMPAMENTO CONEXX OUTUBRO 2007

ENTÃO GALERA, ESTÁ LANÇADA A IDÉIA DO ACAMPAMENTO NA SERRA DO CIPÓ EM OUTUBRO.
VAMOS VER SE ROLA PRO FERIADÃO de 12 A 15 OUT !!!
ACOMPANHE AQUI NO BLOG COMO ANDA O ESQUEMA!!!
PREPARE SUA BARRACA, SEU SACO DE DORMIR...
para saber de mais dicas a respeito de tudo o que se precisa para um bom acampamento, clique em
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A SERRA DO CIPÓOOO
A Serra do Cipó é um dos conjuntos naturais mais exuberantes do mundo. A diversidade da sua vegetação é altíssima, e muitas espécies só são encontradas aqui. Sua fauna é representativa e abriga espécies ameaçadas de extinção.Para preservar este patrimônio natural, foi criado o Parque Nacional da Serra do Cipó a APA (Área de Proteção Ambiental). São ao todo 100.000 hectares de cerrados, campos rupestres e matas, além de rios, cachoeiras, canyons, cavernas, sítios arqueológicos preservados e muitos esportes de aventura.

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roteiro das cachoeiras, veja abaixo...

http://www.guiaserradocipo.com.br/lazer/cachoeiras.htm

VEM AÍ... A FESTA

CONEXÕES DE SABERES DE MINAS GERAIS: REFERÊNCIA NO BRASIL!

SEMINÁRIO LOCAL CONEXÕES SABERES UFMS 2007!



DIA 26 DE SETEMBRO DE 2007
Local: Teatro Glauce Rocha / UFMS

Mesa Redonda com

Prof. Álamo Pimentel Gonçalves da Silva - Pró-Reitor de Assistência Estudantil - UFBA.

Profa. Ângela MariaAlves. Secretaria de Educação /MS.

Prof. Cezar Augusto Carneiro Benevides. Pró-Reitor de Ensino de Graduação PREG/UFMS.

Profa. Rosa Maria Fernandes de Barros de Barros. Pró-Reitora de Extensão, Cultura eAssuntos Estudantis PREAE/UFMS.

mais informações: cexpreae@nin.ufms.br

Pai Social

Segundo o STF, vínculo sócio-afetivo pode ser reconhecido como paternidade!

SEMINÁRIO NACIONAL 2007 DO CONEXX? SÓ 2008!


Então, pelo que parece, há rumores que o 3º Seminário Nacional do Conexões que deveria acontecer este ano, só ocorrerá no ano que vem. Para quem foi no ano passado, lembra bem os altos e baixos deste que é o maior encontro entre os bolsistas do programa do país todo.

Boaventura de Sousa Santos faz conferência nos 80 anos da UFMG



Pluralismo no conhecimento e no direito, e a integração da universidade em um processo de globalização contra-hegemônica se mantêm como tema de destaque na pauta de discussões promovidas na Universidade Federal de Minas Gerais no decorrer dessa semana. Nesta quinta-feira, dia 20, a UFMG recebe o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos.
Um dos pensadores mais respeitados da atualidade, Boaventura visita pela terceira vez a UFMG e fala em conferência, às 9h30, no Auditório da Reitoria. O tema é “Para além do pensamento abissal: das linhas globais à ecologia dos saberes”.
Boaventura é conhecido por sua crítica à globalização como extensão do que define como projeto europeu e norte-americano. Esse projeto, que ele classifica de redutor, quer impor a ciência como único pensamento aceitável e restringir o direito às normas tradicionais. “Boaventura defende que o conhecimento e o direito são muito mais plurais, e que é preciso incorporar o senso comum e a experiência popular, incluindo nesse processo os povos e culturas marginalizadas”, explica o professor Leonardo Avritzer, do departamento de Ciência Política e coordenador do projeto Democracia Participativa.
Professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, em Portugal, Boaventura de Sousa Santos é diretor do Centro de Estudos Sociais e Centro de Documentação 25 de Abril daquela universidade. Sua tese de doutorado, sobre pluralismo jurídico, teve origem na pesquisa realizada em temporada de seis meses na Favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro. Boaventura tem trabalhos publicados sobre globalização, sociologia do direito, epistemologia, democracia e direitos humanos, com edições em seis idiomas.
A agenda de Boaventura prevê três dias em Belo Horizonte, dois dos quais na UFMG. Além da conferência do dia 20, ele vai discutir a criação de uma sede latino-americana, provavelmente em Belo Horizonte, do Centro de Estudos Sociais, que ele dirige em Coimbra. E reunir-se com grupos de pesquisa da Universidade sobre temas como ações afirmativas e multiculturalismo. O terceiro dia será dedicado a atividades relacionadas a projetos sociais da Prefeitura.

PRÊMIO "DESGASTE PSÍQUICO AMBULANTE"

DESGASTE PSÍQUICO AMBULANTE 2007

então galera, a lú criou uma expressão para me designar que merece ser uma designação de um prêmio. por isso, lanço hoje o Prêmio "Desgaste Psíquico Ambulante".


é o seguinte, todo mês, iremos eleger, no cenário (inter)nacional, local e do conexx, os merecedores deste prêmio, e no final de um ano, teremos a grande premiação anual. pode ser políticos, empresas, jogadores, professores, jornalistas, instituições, pessoas, profissionais liberais, neoliberais e anti-neoliberais...


para o mês de setembro, um dos grandes concorrentes a nível nacional é o Renan Calheiros... vai desgastar nossa psiquê assim lá longe! outros candidato são a McLaren, com seus casos ocultos e os juízes de futebol brasileiro, que se não forem todos reciclados, não será so o futebol que irá sofrer, mas a própria natureza. recicle!
...

McLarem perde pontos, mas seus pilotos escapam de punição (kibeloco)

A PRIMEIRA GRANDE CRÍTICA AO BLOG CSOL..

RECEBI UMA ÓTIMA CRÍTICA à PROPOSTA DESTE BLOG. ACHEI POR DEMAIS LEGAL ESTA CRÍTICA E VENHO POSTÁ-LA AQUI. O NOME DO AUTOR DEIXO POR ANÔNIMO, MAS SE ELE QUISER SE MANIFESTAR...


BH, 17 de setembro de 007

De boa, Diogo...
Você tá cada vez mais corajoso...

Ow, esse nome Conectador de Saberes é meio problemático... Isso porque dizer-se conectador de saberes implica em assinalar apenas o aspecto ativo na produção e apreensão de qualquer conhecimento... Como se você pegasse uma informação a de uma área A e juntasse a informação b de uma área B e conectasse esses saberes... Só é enfatizado o aspecto ativo, ou seja, só a ação de ligar dois ou vários saberes...

Acontece que quando fazemos esse exercício de conectar saberes, somos influenciados por uma série de saberes prévios, experiências de vida, que favorecem especificamente a sua escolha/interesse pelo saber a da área A e pelo saber b da área B... Em outras palavras, antes de conectar saberes, você já foi conectado por outros saberes que te levaram a conectar os saberes a e b (atuais)... Você não é apenas conectador de saberes, como se fosse neutro, imparcial e imune aos saberes a e b, restringindo sua ação a ligá-los como se conecta os fios da bateria do carro.... Você é afetado nessa conexão e antes dela efetivar-se realmente...
É afetado ao deparar-se com o conhecimento a...
Você não é apenas conector de saberes, mas produto de uma infinta série de saberes conectados... que lhe possibilitam, então, conectar outros saberes...

O GRANDE CASTELO DE CARTAS ...


PESQUISA NÃO TEM FIM, FELICIDADE SIM...

e quem não se lembra daquela épica frase de um grande amigo nosso do conexx...



"pode deixar que eu vou fazê-la muito feliz"





a frase surgiu no meio de um debate acerca de quem ocuparia o lugar em um grupo do eixo 2 do conexx, e foi direcionado a uma mulher... todos que estavam presentes ovacionaram..


resta saber se cumprirá a promessa

terça-feira, 18 de setembro de 2007

E AQUELES CARTAZES A RESPEITO DAS vantagens E desvantagens DE SER HOMEM E MULHER...






e aquele debate que rolou em julho, sobre aqueles cartazes a respeito do que é ser homem/mulher na sociedade... aquilo repercutiu... algumas mulheres do conexx ficaram olhando torto pra mim e para o grupo se pá uma cara! tentei depois, iniciar um debate outro, mais profundo, na net, mas não colou. ninguém respondeu!!!!! mas, lá vai ele para que quem quiser, nessa comunidade global, fale...















EMAIL DO DIA 14 JULHO



olá galera afro e euro brasileira!

gostaria de, por meio deste, estar dando continuidade ao debate apenas iniciado na quarta feira passada, a respeito dos cartazes, das formas de se ver homem e mulher nesta sociedade hierárquica, etc. este email é apenas uma incitação, e logo enviarei outros comentários, na medida em que o debate prosseguir.

devo admitir que uma das motivações para escrever este email fora um certo incômodo surgido em mim após a quarta feira. um não, dois. o primeiro, mais latente, refere-se ao "meu silêncio" na hora de apresentar o cartaz feito pelo meu grupo. acredito na capacidade de cada um expor suas idéias, e sei que as vezes em um trabalho com várias cabeças nem sempre um consenso é retirado. bom, para mim particularmente, o cartaz não foi bem apresentado, não pela fala dos meus amigos, mas pela falta de um consenso. até me falaram que o problema do cartaz nem fora o visual ( embora este ponto - o visual - tenha sido um impactante elemento provocador de debate) mas a maneira de como articulamos a fala e o elemento visual. isso para mim foi uma crítica muito frutífera.para mim, não conseguimos apresentar um cartaz crítico e concordo com as meninas quando falam que nem um dos dois cartazes dos homens conseguiram apresentar uma crítica, não conseguiram superar (a)o discurso hegemônico. ao contrário dos cartazes delas. porque?

esse é o meu segundo e mais preocupante incômodo. será que nós, homens, temos pensado nosso lugar no mundo? será que as coordenadoras brancas têm pensado sua condição de ser branca em nossa sociedade? será que nós, heteros, temos pensado como somos coniventes com a homofobia não-explícita? será que nós, homens, sabemos quais as "desvantagens" de ser homem? e de ser mulher? será que eu tenho caído no erro de achar que debate de gênero é debate acerca da mulher somente? e que feminismo refere-se à uma luta específica das/para as mulheres somente? não sei se o debate passa dentro das noções "vantagens-desvantagens" ( até mesmo porque as meninas, ao pensarem criticamente seu lugar de mulher e as consequências disso, apontaram para a insuficiência dessas noções. a saída que elas encontraram fora apontar vantagem e desvantagem é ambíguo. contudo a manu aponta para operigo dessa ambiguidade), mas o patriarcalismo, ao se localizar entranhado na estrutura social e ser reproduzido nas relações mais corriqueiras e cotidianas da nossa sociedade, cede privilégios aos homens, usurpando-os das mulheres. tais privilégios não garatem a liberdade a nem felicidade plena para o homens , já que é obtida através da opressão e submissão das mulheres. logo, ambos possuirão relativas vantagens e desvantagens, que serão amplificadas ou reduzidas dependendo dos outros lugares de fala em que estes sujeitos estão inseridos: por exemplo: a mulher branca hetero e o homem indu bissexual na africa do sul na década de 60.


qual são as "desvantagens e as vantagens" de ser homem, segundo as mulheres?

MUITO ALÉM DA CRÍTICA AO PROTAGONISMO...

por diogo oliveira


Há menos de duas décadas, percebemos que no Brasil vem se consolidando um certo discurso compartilhado por Ong´s, Estado, educadores, empresas, organismos internacionais, mídia, etc. que prescreve à juventude uma nova forma de fazer política. Esta nova forma será considerada por alguns autores críticos, como Regina Souza (2007), como uma forma de anulação da política, e não de sua promoção (Souza, 2007, p.11). Concordando em parte da tese principal de Souza, percebemos que no bojo das discussões atuais a respeito da participação política da juventude brasileira está a concepção de que a sociedade é explicada pela metáfora teatral. Haveria então um discurso hegemônico que explicaria o social e conceberia um modelo de participação política: a sociedade seria composta por um elenco de atores em negociação num espaço público nomenado como cenário, não havendo portanto relações de poder, dominação ou exploração, mas apenas e tão somente relações de dominação (p. 14). Esse discurso inscreve uma inversão na explicação da realidade, nas palavras da autora, já que não mais a metáfora teatral explicaria a sociedade, mas a sociedade seria um teatro, se espelharia na metáfora teatral1. Logo, os acontecimentos sociais são tomados como peças teatrais, os sujeitos sociais como simples atores que devem seguir um script, o espaço público (lugar da política) como cenário (lugar do consenso sem contestação).
Nesse matriz discursiva, a juventude seria capturada, segundo Souza, pelo enunciado do protagonismo juvenil, que desenvolveria a “nova forma” do jovem fazer política, uma forma individualista: a partir de um “ativismo privado” o jovem poderia realizar a mudança social, já que esta seria resultado da atividade direta dos indivíduos. Porém, na prática, o jovem é objeto, e não sujeito das políticas e projetos das organizações e instituições. Ele tem seu poder de agir limitado a aspéctos técnicos e a execução de projetos, dentro de uma concepção instrumental e racional mercadológica, onde o fazer política seria um tipo de “participação” baseado na atividade e realizações “concretas”, consistindo em trabalhos que buscam “encontrar soluções concretas para problemas reais”. Segundo a autora, essa forma de conceber a política se contrapõe àquela elaborada por Arendt, onde o poder de agir ( e não de fazer) institui a política, já que instaura o conflito, a transgressão, o novo. A anulação da política ocorreria por um consenso forjado pelo discurso, um consenso a respeito da “única forma de agir atualmente”, da “verdadeira e legítima forma de fazer política”, da “concreta leitura da realidade”, da forma de se conceber a política, apropriando e mesclando vários outros discursos divergentes e antagônicos.
Contudo, algumas considerações importantes devem ser observadas nessa análise discursiva. Reconhecemos que esta abordagem introduz profundas reflexões a respeito das ações institucionais e governamentais elaboradas para os jovens. Porém, os sujeitos inseridos nesses projetos que não incorporaram a atribuição de “ator ou protagonista” (logo, questionaram o consenso estabelecido) estariam instaurando o novo, a política? A autora trabalha em dois momentos com dois autores de profunda importância para o pensamento político: Michel Foucalt e Hanna Arendt.
Em Foucalt, Souza vai encontrar a concepção de (análise do) discurso que a permitiu elaborar uma profunda crítica à propagada “nova forma” de fazer política. Para a autora,
“o discurso não se apresenta como algo discernido, pronto e acabado ao pesquisador uma vez que não é um conjunto delimitado de textos, mas uma prática social com um movimento próprio. O discurso também não esconde uma essência, algo que deva ser desvendado, ele não é uma aparência sobre a qual pode descobrir a verdade. (SOUZA 2007, p.18)

Contudo, a autora aponta as próprias limitações de sua pesquisa, na medida em que
Os efeitos sociais do protagonismo juvenil - as maneiras de ser, pensar e agir estabelecidas pelo discurso e que fundamentam subjetividades e relações sociais - devem ser objeto de análise apenas na medida em que puderem ser detectadas no interior do próprio discurso. Ou seja, este estudo não se volta para os depoimentos, comportamentos e subjetividade do jovem protagonista, aquela figura por meio da qual o indivíduo supostamente se inscreve no discurso protagoniso juvenil. [...] O alcance da amostra discursiva em questão é tão-somente o discurso escrito, adulto e institucionalizado do protagonismo juvenil. (Souza, 2007, p.18, grifo nosso)
Nossa crítica residiria na problematização de algumas das limitações desta análise discursiva. Marco Antônio Torres nos lembra que os sujeitos não são meros reprodutores, suportes ou portadores dos discursos, porém o (re)elaboram e constituem uma autonomia frente ao discurso. A demarcação do objeto de estudo realizada por Souza não apresenta nenhum problema em si, mas, na medida em que há a trasferência da limitação metodológica para a limitação da compreensão da realidade, instaura-se uma questão. Isso quer dizer que, ao recusar reconhecer as possibilidades existentes para além do “discurso escrito, adulto e institucionalizado do protagonismo juvenil” , principalmente no que tange às subjetividades dos jovens em jogo, ela nega as fissuras e contradições que podem existir neste discurso, nega as possibilidades da ação política de sujeitos que, ao (re)elaborarem este discurso, o questionam, o confrontam e o transgride, isso se nós trabalharmos com a mesma concepção de política da autora, baseada em Arendt.
Pois é em Hanna Arendt que Souza busca a concepção de política que vai nortear seu trabalho. Porém, a política (e sua anulação) não é um objeto de fácil definição. Segundo Stolcke (200?)2, as reflexões de Arendt “sobre ‘o que é a política?’ contêm [uma] tensão [...] de caráter teórico-político, inerente ao dilema posto pela modernidade sobre como conciliar a liberdade de pensamento do indivíduo com o fato social da condição humana e da ação política”. Arendt opta pelo pensamento como dimensão política e considera a experiência viva como fonte do pensamento e da ação política. Para esta autora judia, “o poder de iniciativa, de começar algo novo no mundo, define a condição humana. Ésta faculdade é por ela denominada de natalidade, aquilo que introduz algo novo no mundo.” (Stolcke, 200?, p.?). A anulação da política ocorreria no consenso forjado, segundo Souza. Porém a fala transgressora e questionadora de sujeitos dentro dos espaços criados primeiramente para serem apenas suportes para os afazeres instrumentais podem dar outro caráter a esses espaços? Os espaços criados pelo discurso do protagonismo juvenil, por exemplo, poderiam ser apropriados e transformados em espaços para construção de novos discursos, agora de caráter emancipatórios? Stolcke aponta que, para Arendt,
A ação política [...] define-se como tal somente se acompanhada da palavra, do discurso, que implica e gera redes de relações e inaugura uma cadeia de acontecimentos cujo o fim é, não obstante, sempre, imprevisível. É esse caráter da imprevisibilidade do devir histórico que exige a agilidade propiciada pela liberdade de movimento, condição do pensamento livre. (Stolcke, 200?, p.?)
Ora, se a ação política requer um discurso, e se o discurso do protagonismo juvenil anula tal ação, quais seriam então os possíveis discursos existentes ou em vias de emergência que podem atender e potencializar as expectativas de transformação social existentes na juventude brasileira, expectativas que são expoliadas pelos “diretores sociais da encenação”?
Esta problemática surge no bojo das discussões iniciadas dentro de um projeto govenamental que corrobora o discurso do protagonismo juvenil. O consenso é estabelecido de “cima para baixo” e cabe aos bolsistas desse projeto refletirem até certo ponto, para não desordenar os prazos e metas. Eles devem executar as ações impostas de cima com uma certa destreza, “criatividade” e “autonomia”3 primada no individualismo. Aqueles atores que não se enquadram ou não conseguem desempenhar seu papel, é descartado; aos melhores, lhe são dados os papéis de protagonistas. Porém, no decorrer da implementação do projeto, verificamos a crítica e a contestação ao próprio projeto. Seriam os participantes do projeto simplesmente atores sociais, ou se constituem sujeitos políticos a partir de sua ação política contra o consenso estabelecido?

CONEXÕES TRUNCADA SAMBA-JAZZ-MORRO

há uma música q acabo de escutar que é muito interessante: fala dos diálogos musicais e sociais do samba..

Pobre samba meu,
Foi se misturando se modernizando e se perdeu
E o rebolado cadê não tem mais
Cadê o tal gingado que mexe com a gente
Coitado do meu samba mudou de repente
Influência do jazz
Quase que morreu
E acaba morrendo, está quase morrendo não percebeu
Que o samba balança de um lado pro outro
O jazz é diferente, pra frente pra trás
O samba meio morto ficou meio torto
Influência do jazz
No afro cubano vai complicando vai
Pelo cano vai
Vai entortando vai sem descanso vai
sai, cai... do balanço
Pobre samba meu
Volta lá pro morro e pede socorro onde nasceu
Pra não ser um samba com notas de mais
Não ser um samba torto, pra frente pra trás
Vai ter que se virar pra poder se livrar
Da influência do jazz.

EU QUIS... MAS "SÓ" DEU PRA FAZER...

no dia 21 de agosto, escrevi um email para o conexx:


"acredito que esta decisão tb deva ser de comum acordo de todos do eixo, porque se for um ou outro, acho não vai ser interessante para a realização de nossos objetivos. lembrando que o ATO será desde cedo até a tarde desta quarta feira. acho que é possivel tanto ir ao ato, pela manhã, quanto ir À reunião de eixo a tarde. é um a proposta.."





na prática, fiquei pela manhã resolvendo os pepinos do artigo, de tarde acabei que me perdi da passeata e me encontrei com o filme "Os três irmãos" e a noite fui saber das ocupações em uma empresa da VALE do Rio Doce e prisões de integrantes do MAD, MST, etc..



[saiba mais sobre a passeata em http://www.mst.org.br/mst/pagina.php?cd=4080]