segunda-feira, 10 de março de 2008

OBJETAR ALGO



Estado de imanência ou não, tarde como a de ontem somente podem ser descritas por versos inaudíveis. O som peculiar da egípcia música ecoa nos rincões da alma e da mente plenamentemente. A redescoberta do objeto, do ser-objeto, do ser objeto que, ao objetar algo, se sujeita sem se assujeitar (tênue traço limítrofe entre objectum-subjectum). A poesia como um nada que só existe para expressar esse nadismo que nos faz voar, pensar, imaginar, sonhar, libertar. A pós-esia que tudo des-pós-constrói e nada re-pós-constrói, só nos ilude com malabarismos palávricos e verborrágicos, enquanto vespas egóicas sugam nossas seivas vitais.

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